Vivemos em uma sociedade em que
tudo que nos é oferecido aceitamos prontamente, não temos a coragem de dizer
“NÃO”, com medo de nos tornarmos estranhos ou alheios a atualidade, nos
colocamos, às vezes, de encontro até mesmo com a nossa essência, graças ao desejo
de ter respeito social, e, assim não nos definimos perante Deus.
Ao longo de nosso
desenvolvimento, somos anestesiados pelas verdades que nos são colocadas
diariamente, seja em uma roda de amigo, seja pela televisão, leituras em
diversas fontes ou acontecimentos que presenciamos; aos poucos, em virtude de
observamos que uma maioria aceita determinado pensamento e age de determinada
maneira, aceitamos estas condições em troca de não nos tornarmos diferentes.
Logo, passamos a defender o
aborto, pois não reconhecemos vida em um ser que por alguma razão não conseguiu
se desenvolver a ponto de se tornar idêntico a todos; nos manifestamos
contrários ao desarmamento, haja vista que devo por mim mesmo defender a vida,
pois o governo não o faz; não aceito a casstidade, pois senão me torno alheio
ao avanço da sensualidade e sexualidade; não necessito ser santo pois esta
figura passou a ser mero folclore criado pela igreja, e, não preciso mais ser
Católico/Cristão, não acredito em Deus e na providência divina, pois posso tudo
com as minhas próprias forças. Infelizmente este tem sido o caminho que nós
jovens enveredamos por conta de uma sociedade liberalista e atéia.
Se analisarmos bem, descobrimos
que tudo que a mãe igreja nos ensina e defende, a sociedade atual refuta, pois
vai de encontro aos seus interesses. Se a igreja prega o desarmamento, a mídia
mostra inúmeros homicídios para que acreditemos que não existe outra solução
para o crime, senão fazermos justiça com as próprias mãos. O sociólogo Pedrinho
Guareschi, em um dos seus escritos disse que a mídia veicula aquilo que lhe dá
audiência, ou seja, se ela recebe 100 noticias e 85 são boas e 15 ruins, em
virtude do desastre dar mais audiência, ela publica 8 ruins e 2 boas, nos
levando a crer que só acontecem coisas ruins, nos enganando e levando a crer
que não acontece nada de bom na sociedade.
Se a mãe Igreja ensina que
devemos esquecer os bens que passam (dinheiro, luxuria), para buscarmos o que
não passa (a salvação), o capitalismo demonstra que dinheiro é tudo e que
inevitavelmente devemos ter e adquirir mais, para sermos felizes, assim,
percebemos as crescentes campanhas apelativas de solução das dívidas e
problemas financeiros através do auxílio de Deus, ou seja, buscamos a Deus para
ser o auxiliador na busca daquilo que passa, e, esquecemos da verdadeiro
ensinamento de Cristo “Aspirai as coisas do alto e busquemos os bens que não
passam”(parafraseando).
Se a Igreja nos ensina que Deus é
o único que pode encher o nosso vazio existencial com amor, o mundo nos ensina
que o “pote do amor” não possui conteúdo correto para ser preenchido e então
podemos preenchê-los com outros amores, a exemplo o sexo, as drogas os vícios.
Por isso, nos tornamos
anestesiados, pois o mal é muito dedicado em sua missão de nos tirar do
caminho, e, nós somos pouco dedicados em permanecer no caminho e buscar a
outros para caminhar conosco. Preferimos ficar em uma zona de conforto, no meio
da ponte que sobrepõe o abismo existente entre, seguir a Deus ou viver o Mundo.
Ou seja, ora estou na Igreja e vivo a igreja e ora estou no mundo e não largo
as vicissitudes do mundo.
É duro pensar assim, mas
aceitamos ser católicos mais ou menos, viver uma santidade mais ou menos e ser
um apóstolo mais ou menos, mas, parafraseando o versículo no inicio deste
texto, “Ou você é quente ou você é frio, se morno, Deus vomita”.
Que possamos juntos pedir a Deus
que nos torne católicos / Cristãos plenos, que aspiremos as coisas que não
passam e não nos apeguemos àquelas que o tempo enferruja e que as traças
consomem, que busquemos em Deus o auxílio às nossas fraqueza, que nos dê forças
de aceitar a ser uma minoria, mas uma minoria que busca e acredita que em Deus
possamos nos tornar a maioria, e, principalmente, que nunca possamos tirar os
olhos de Cristo, pois quando temos os olhos neles não nos apaixonamos por falsos
amores, e, ainda, mesmo se errarmos, sabemos onde buscamos a nossa redenção.
Que Deus nos abençoe!
“E
que se formos a minoria, somos a melhor e mais forte minoria existente, pois
temos a Deus”.
PENSE NISSO!
= )
Lucas Ribeiro Fernandes
Maia
FONTE: http://catolicosjovens.blogspot.com.br/2012/08/anestesiados.html
FONTE: http://catolicosjovens.blogspot.com.br/2012/08/anestesiados.html
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